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Notícias em 1 parágrafo!

Tudo sobre Violência Policial

Jovem baleada pela PRF apresenta recuperação surpreendente

Juliana Leite Rangel, uma jovem de 26 anos, surpreende os médicos com sua recuperação após ser baleada na cabeça por agentes da PRF na véspera de Natal. Internada no Hospital Adão Pereira Nunes, ela já respira sem auxílio, movimenta os membros e se comunica com a família por gestos labiais. O diretor do hospital, Dr. Thiago Resende, destacou que Juliana tem apresentado evolução notável, com sensibilidade e interação preservadas. A jovem deve ser transferida para a enfermaria na próxima semana, o que reforça o otimismo sobre seu prognóstico. O caso gerou indignação pública e investigação.

STF impõe regras para câmeras corporais de policiais em SP

O STF definiu, em 26 de dezembro de 2024, regras para a utilização obrigatória de câmeras corporais pelos policiais militares de São Paulo, após um pedido de detalhamento do estado. As câmeras devem ser usadas em operações de grande envergadura, em áreas vulneráveis e em situações de ataque a policiais. Embora a obrigação já tivesse sido estabelecida anteriormente, a disponibilidade insuficiente de equipamentos foi reconhecida. O governo estadual afirmou ter apenas 10.125 câmeras em uso, e a decisão enfatiza que novas aquisições de câmeras de gravação ininterrupta devem ser prioritárias para regiões com alta letalidade policial.

Caiado critica decreto de Lula como presente de Natal para o crime

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, criticou o recente decreto assinado por Lula que impõe novas diretrizes ao uso da força policial, alegando que isso seria um 'presente de Natal para o crime organizado'. Caiado argumentou que as mudanças engessam as ações policiais e garantem liberdade aos criminosos, referindo-se ao decreto como uma 'chantagem direta aos estados'. O novo regulamento, elaborado pelo Ministério da Justiça, exige que os policiais documentem detalhadamente o uso da força, classificando a utilização de armas de fogo como último recurso, especialmente em situações que não representem risco de morte imediata.

Lula veta indulto de Natal a condenados por abuso de autoridade

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu vetar, pela primeira vez, o indulto de Natal para condenados por abuso de autoridade devido a casos recentes de violência policial, especialmente em São Paulo. O decreto, que será publicado no Diário Oficial da União em 23 de dezembro de 2024, também exclui crimes hediondos, corrupção, tortura, entre outros. A medida, formulada pelo Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciárias, visa se expandir além dos agentes da Polícia Militar e abrange todos os que praticam abuso de poder, refletindo a preocupação do governo com a violência institucional.

OAB pede reforma na formação policial após agressão a faxineiro em Ribeirão Preto

A conduta de policiais militares que agrediram um jovem de 21 anos em Ribeirão Preto, SP, foi classifiedada como 'inadmissível' pelo presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB, Douglas Marques. Ele enfatizou a necessidade de melhorar a formação dos policiais para prevenir tais atos de violência, que ferem a confiança da sociedade nas forças de segurança. O incidente, que ocorreu durante uma abordagem em frente à casa da vítima, foi registrado em vídeo. A Secretaria de Segurança Pública também se manifestou, anunciando apuração e medidas contra os envolvidos na agressão.

STF determina câmeras obrigatórias para policiais militares em SP

Luís Roberto Barroso, presidente do STF, determinou que o uso de câmeras corporais se torne obrigatório para policiais militares em São Paulo. A decisão foi uma resposta a vários episódios de violência policial que ocorreram no estado recentemente e foi solicitada pela Defensoria Pública de São Paulo. Além da exigência das câmeras, Barroso estipulou a gravação ininterrupta das imagens durante as operações até que a eficácia dos sistemas de acionamento remoto seja verificada. O governo paulista também deverá manter pelo menos 10.125 câmeras em funcionamento, monitorar processos disciplinares e apresentar relatórios mensais.

Policial agride dona de casa em Campinas e gera revolta

Uma dona de casa foi agredida por um policial militar em Campinas durante uma abordagem que ocorreu em 21 de outubro, mas as imagens do incidente foram divulgadas apenas agora. Após uma discussão com a filha, a mulher foi abordada por três PMs, e um deles a golpeou no rosto, fazendo-a desmaiar. A vítima, que temia pela própria segurança, relatou que o policial a ameaçou dizendo que sabia onde ela morava. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo anunciou que irá investigar o caso e que os policiais envolvidos serão afastados de suas funções enquanto a apuração acontece.

Justiça condena ex-policiais por tortura e morte de Genivaldo Santos

A Justiça Federal de Sergipe condenou três ex-policiais rodoviários federais pela tortura e morte de Genivaldo Jesus Santos, homem negro, ocorrida em 2022. A sentença foi proferida após um júri popular que ocorreu em Estância. Paulo Rodolpho Lima Nascimento recebeu 28 anos de prisão por homicídio triplamente qualificado, enquanto Kleber Nascimento Freitas e William Barros Noia foram sentenciados a 23 anos, um mês e nove dias por tortura seguida de morte. O crime, caracterizado por violência e abuso de poder, resultou em grande comoção social e demanda por justiça.

Coronel aposentado revela apoio político à violência policial em São Paulo

Adilson Paes de Souza, coronel aposentado da PM, estuda a elevada violência policial em São Paulo. Após 30 anos na corporação, ele investiga como policiais se tornam assassinos, explorando a questão da letalidade policial. Recentemente, a violência policial aumentou, com homicídios por agentes subindo 59% em 2024. O governador Tarcísio de Freitas reconheceu falhas em sua gestão de segurança, mas Souza critica essa mudança como uma tática política. Ele afirma que o apoio à violência policial é prioridade para políticos de todos os lados, refletindo uma continuação das práticas abusivas e a militarização da corporação.

Grupo armado da PM gera pânico após ação em madrugada de violência

Na madrugada de quarta-feira, um grupo armado da Corregedoria da Polícia Militar realizou uma diligência na rua do motoboy Marcelo Barbosa Amaral, que foi jogado de uma ponte pelo soldado Luan Felipe Alves Pereira, atualmente preso. A presença do grupo em meio à madrugada deixou a vizinhança e familiares de Marcelo aterrorizados, que temeram por uma possível retaliação. A família, aludindo ao temor, disse que “vieram terminar o serviço”, referindo-se à ação violenta. Marcelo, que trabalha como motoboy e não estava envolvido com a criminalidade, estava em um baile funk no momento do ataque.

Secretário de Segurança de SP diz estar aborrecido com casos de violência policial

O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, se manifestou sobre a repercussão negativa após casos de violência policial, como o episódio de um PM que arremessou um homem de uma ponte e a agressão a uma idosa. Ele expressou estar 'aborrecido e chateado' com a situação, reconhecendo a gravidade dos casos, mas reafirmou que isso não compromete o trabalho da sua gestão. Apesar da pressão para sua substituição, o governador Tarcísio de Freitas defendeu Derrite e negou mudanças no comando da pasta, citando os resultados positivos alcançados nos últimos anos.

PM que arremessou homem de ponte em SP trabalhava como segurança de escola

O soldado Luan Felipe Alves Pereira, da Polícia Militar, foi preso após arremessar um entregador de uma ponte na Zona Sul de São Paulo durante a dispersão de um baile funk. A vítima, Marcelo, de 25 anos, sofreu ferimentos, mas está fora de perigo. Luan também era segurança na escola particular Colégio Ábaco, que imediatamente rompeu seu contrato com a empresa terceirizada que o empregava, repudiando a violência. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, reconheceu a necessidade de melhorias na segurança e propôs a instalação de câmeras corporais para policiais militares.

Idosa agredida por PM em Barueri clama por justiça e segurança

Lenilda Messias Santos Lima, de 63 anos, foi agredida por um policial militar durante uma abordagem envolvendo seu filho e neto em Barueri, SP. O incidente ocorreu na garagem de sua casa, onde Lenilda foi algemada e sofreu ferimentos após levar golpes de cassetete. Segundo a idosa, a ação policial foi excessiva, dado que era uma senhora e não oferecia risco algum aos policiais. A Secretaria de Segurança Pública reforçou que investiga a conduta dos agentes envolvidos. Vídeos do ocorrido mostram a violência da abordagem, que gerou indignação e questionamentos sobre o uso da força desproporcional da polícia.

Senador defende policiais que jogaram homem de ponte: 'deveriam ter jogado do penhasco'

O senador Jorge Seif (PL-SC) provocou controvérsia ao defender os policiais militares de São Paulo que jogaram um homem de uma ponte em um córrego, afirmando que o único erro foi não terem atirado o jovem de um penhasco. Seif minimizou a gravidade do incidente, descrevendo a queda como um 'prêmio' para a vítima e criticou a liberação de suspeitos em audiências de custódia. A ação dos policiais resultou na suspensão de 13 deles, e o secretário de Segurança Pública de SP garantiu que a abordagem não era representativa dos procedimentos operacionais policiais frequentemente criticados.

Baile funk termina em violência e homem é baleado em SP

No último domingo, um baile funk em São Paulo terminou em caos, resultando em um homem sendo baleado na barriga. A Polícia Militar, que havia dispersado a festa usando bombas de efeito moral, não confirmou a origem do tiro. A vítima, que inicialmente não percebeu que estava ferida, foi socorrida pela esposa, que viu o sangue e correu para o hospital. Em meio a uma operação policial frequente contra bailes funk, a Secretaria de Segurança Pública anunciou investigações para apurar o caso, mas sem registro formal da ocorrência relacionado ao disparo.

A violência policial como ferramenta política: o alerta sobre Tarcísio de Freitas

A violência policial em São Paulo, sob o governo Tarcísio de Freitas, está se intensificando, com um aumento alarmante de 71% nas mortes causadas pela polícia apenas no primeiro semestre de 2024. Dennis Pacheco, pesquisador do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, afirma que essa escalada reflete um modelo de policiamento que prioriza o uso da força letal. Recentes casos de brutalidade, como a agressão a um motociclista e o assassinato de um homem por um PM, expõem uma política que se beneficia da espetacularização da violência, fundamental para a construção de uma plataforma política eleitoral do governador.

Pai de estudante morto pela PM clama por justiça após ato covarde

Marco Aurélio Cardenas Acosta, estudante de medicina de 22 anos, foi morto por policiais militares em um hotel em São Paulo. Seu pai, Júlio César Acosta Navarro, descreveu a ação policial como covarde, revelando que encontrou o filho ferido no Hospital Ipiranga e não recebeu explicações dos policiais. A mãe de Marco, Silvia Mônica Cardenas, afirmou que a morte pode ter sido motivada por xenofobia, mencionando que seu filho não estava armado nem agressivo. A família defende que Marco não tentou pegar a arma dos policiais, contradizendo o relato oficial e pedindo justiça pela morte do jovem.

Torcedores do Peñarol denunciam violência policial em meio a confusão no Rio

A torcida organizada do Peñarol denunciou graves abusos durante um tumulto no Recreio dos Bandeirantes, onde 233 torcedores foram detidos após confrontos com a polícia. Eles alegam ter sofrido tortura e violência institucional por parte da Polícia Militar, que negou as acusações, afirmando que todos foram tratados com respeito. O governador do Rio, Cláudio Castro, determinou a escolta dos torcedores para fora da cidade. Dentre os presos, 22 permanecem detidos aguardando processos por diversos delitos, enquanto a situação provocou pânico na praia e causou danos significativos ao patrimônio local.

Goleiro do Grêmio Anápolis é atingido por tiro durante partida de futebol

Durante uma partida de futebol, o goleiro Ramón Souza, do Grêmio Anápolis, foi atingido por um tiro de bala de borracha disparado por um policial, após este intervir em uma discussão entre os jogadores. O incidente chocou e revoltou o clube, que repudiou a agressão. O goleiro foi socorrido no gramado e não corre risco de amputação ou morte. Tanto o clube quanto o Ministério do Esporte classificaram o ato como inaceitável e exigiram medidas para garantir segurança e integridade física no esporte.

Ministra Anielle Franco comenta votação no Congresso e faz apelo por justiça na morte de Marielle

A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, comentou sobre a votação no Congresso Nacional que analisou a prisão de Chiquinho Brazão, acusado de mandar matar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes. Ela destacou que mais de cem votos a favor da soltura do suspeito revelam a situação do Poder Legislativo. Anielle, irmã de Marielle, expressou preocupação com o rumo do Brasil, citando ataques, violência policial e a necessidade de justiça no caso do assassinato da parlamentar. A ministra está em Genebra para reuniões na ONU, onde evocou a memória de Marielle e propôs um tratado de igualdade.

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